ANÁLISE DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA SUBMETIDAS À DIFERENTES AMBIENTES

Autores

Resumo

A soja (Glycine max (L.) Merr) é uma cultura de importância econômica global, amplamente utilizada na alimentação, rações e produtos industriais. Manter a qualidade das sementes durante o armazenamento é crucial, uma vez que fatores bióticos e abióticos podem afetar sua viabilidade. O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade fisiológica de sementes de soja armazenadas sob diferentes condições ambientais. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) utilizando quatro cultivares (Neo710 IPRO, BRS 511, 80I82RSF IPRO e Neo 790 IPRO) armazenadas em ambiente controlado e não controlado. Foram realizadas cinco avaliações para cada cultivar entre março de 2023 e fevereiro de 2024, incluindo testes de germinação, envelhecimento acelerado e tetrazólio. Os dados coletados foram submetidos a análise de variância e teste de média (Scott-knott 5%). Os resultados indicaram que, em geral, o ambiente de armazenamento não influenciou significativamente na qualidade fisiológica das sementes ao longo do período avaliado. Contudo, em situações específicas, as condições controladas mostraram-se benéficas, apresentando melhores médias. Embora o armazenamento em curto prazo de 11 meses em condições não controladas não tenha causado alterações significativas na maioria dos testes, manter um ambiente controlado é recomendável para preservar a qualidade fisiológica das sementes de soja em longo prazo.

Palavras-chave: Glycine max L., germinação, tetrazólio.

Biografia do Autor

Victoria Rodrigues da Costa, UniAraguaia

Possui graduação em Engenharia Agronômica - Centro Universitário UniAraguaia.

Alisson Neves Harmyans Moreira, Escola de Agronomia - Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Tecnologia em Agrimensura pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), especialização em MBA Gestão de Projetos em Engenharias e Arquitetura (IPOG), mestrado e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Tem experiência na Área de Geomática, com ênfase em Topografia, Geoprocessamento e Geodésia, atuando, principalmente, em temas como: Agricultura de Precisão e Digital; Sistema de Informação Geográfica (SIG); Sistemas de Navegação Global; Solo e Água.

 

Angelina Ciappina, UniAraguaia

Engenheira agrônoma (UEG - 2015), mestre em Genética e Melhoramento de Plantas (UFG - 2019), atuando com híbridos de milho para produção de silagem, e doutora em Genética e Melhoramento de Plantas (UFG - 2024), em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão, trabalhando com herança genética do feijoeiro-comum à murcha de fusário. Possui vivência com a cultura da cana-de-açúcar na usina Guarani, unidade Cruz Alta, e experiência em Nutrição Animal e Pastagens na empresa Agrocria. Atualmente é Docente e Coordenadora do curso de Engenharia Agronômica na UniAraguaia.

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Publicado

01-11-2024

Edição

v. 19, n. 2 (2024)

Seção

Artigos

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