A MODERNIDADE E A EDUCAÇÃO

Autores

  • Tatiana Carilly Oliveira Andrade Faculdade Araguaia

Resumo

Segundo, porque o real não existe, bem como a verdade não está a espera de ser desvelada, lições que o filósofo Gaston Bachelard traz em sua obra A formação do espírito científico, em que ele reivindica uma psicanálise do conhecimento, uma reinvenção do pensamento/conhecimento. Nessa mesma direção o também filósofo Paulo Freire critica o que chamou de educação bancária: Esta falsa concepção da educação, que se baseia no depósito de informes nos educandos, constitui, no fundo, um obstáculo à transformação. Os sistemas educacionais que se baseiam nela se originam numa espécie de paliçada que detém a criatividade, visto que esta não se desenvolve em meio ao formalismo oco, mas sim na práxis dos homens, uns com os outros, no mundo e com o mundo que importa fundamentalmente à educação, contudo, como uma autêntica situação gnosiológica, é a problematização do mundo do trabalho, das obras, dos produtos, das idéias, das convicções, das aspirações, dos mitos, da arte, da ciência, enfim, o mundo da cultura e da história, que, resultando das relações homem-mundo, condiciona os próprios homens, seus criadores. No lugar de formar "corpos dóceis" , sujeitos manipuláveis, regulados por disciplinas escolares com conteúdos prontos e acabados para serem reproduzidos e servirem a poderes político e econômico vigentes, deve-se buscar formar o sujeito crítico, capaz de indagar a(s) verdade(s), duvidar antes de tudo, problematizar.

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Publicado

18-12-2017

Edição

Seção

Editorial