COMPARAÇÃO DA FORÇA DE ESTABILIDADE DO CORE EM PRATICANTES DE FUTEVÔLEI

Autores

  • Cassius Liell Eugenio Cantarelle
  • Lucas Raphael Bento e Silva
  • Célio Antônio de Paula Junior
  • Rodrigo Vieira Gonçalves
  • Camila Grasiele Oliveira Uniaraguaia

Resumo

O futevôlei  é uma prática dinâmica e intensa realizada na areia, que proporciona benefícios físicos, como fortalecimento muscular, equilíbrio e resistência, o esporte também promove interação social, bem-es O objetivo do presente estudo foi avaliar a força de estabilidade da região do CORE em praticantes de futevôlei. O estudo transversal, realizado com praticantes de futevôlei na cidade de Goiânia/GO. Foram adotados os seguintes critérios de inclusão: Praticantes de qualquer sexo com idade igual ou superior a 18 anos, tempo mínimo de 3 meses de prática na modalidade. Os critérios de exclusão foram: Presença de lesões que impossibilitassem a realização dos testes e ausência de treinos por pelo menos 20 dias consecutivos antes do início da pesquisa. Foram avaliados praticantes que realizavam a modalidade duas e três vezes por semana com os testes elevação pélvica unilateral, prancha lateral e prancha frontal. A pesquisa contou com a participação de 31 praticantes de futevôlei, sendo 80,64% (25) do sexo masculino e 19,35% (6) do sexo feminino, com média de idade de 28,45±7,61 anos. Todos os participantes possuíam, no mínimo, três meses de experiência na prática do futevôlei e realizavam treinamentos duas ou três vezes por semana. Os dados da avaliação física mostraram diferenças significativas em alguns exercícios entre os grupos que treinaram 2x e 3x por semana. Na elevação pélvica esquerda, o grupo de 3x/semana apresentou maior desempenho (99,15±42,57) em comparação ao grupo de 2x/semana (60,56±30,61, p=0,006). Na prancha frontal, o grupo de 3x/semana também teve melhores resultados (133,85±47,71 vs. 95,72±42,24, p=0,026). A prancha lateral esquerda mostrou superioridade no grupo de 3x/semana (79,15±18,57) em relação ao grupo de 2x/semana (51,33±16,99, p=0,000). Não foram observadas diferenças significativas para a elevação pélvica direita (p=0,240) e prancha lateral direita (p=0,261).  Conclui-se que praticantes com maior frenquencia na semana apresentaram maior força de estabilidade da região do CORE.

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Publicado

16-04-2025