ARQUITETURA FOLIAR DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO BOSQUE AUGUSTE DE SAINT-HILAIRE, GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL

Autores

  • Lílian de Oliveira Cabral
  • Heleno Dias Ferreira
  • Divina Aparecida Vilhalva
  • Maria Tereza Faria

Palavras-chave:

diafanização, broquidódromo, aréolas, vênulas

Resumo

Para a conservação das espécies, a precisão no processo de identificação é altamente relevante para saber se está sendo explorada uma espécie rara ou em via de extinção ou até mesmo se ainda não é conhecida pela ciência. A grande variedade de espécies vegetais, com suas inúmeras características taxonômicas, torna a problemática da identificação morfológica um dos principais desafios para a conservação das mesmas. Para minimizar as dificuldades na identificação de espécies arbóreas, a utilização de novas ferramentas pode minimizar a complexa tarefa de identificação, desses problemas. O estudo da arquitetura foliar pode contribuir muito para o estudo da biodiversidade e conservação de espécies vegetais. Foram estudadas as lâminas foliares de 10 espécies arbóreas distribuídas em seis famílias distintas, ocorrentes no Bosque Auguste de Saint-Hilaire, Goiás, com o objetivo caracterizar seus padrões de venação e identificar caracteres úteis para a taxonomia dos grupos. A técnica de diafanização utilizada seguiu metodologia de Shoder e Lester (com algumas modificações. O padrão de venação de segunda, terceira, quarta e quinta ordens foram descritos e ilustrados para as 10 espécies, detalhando-se a ilustração das aréolas. Sendo o padrão broquidódroma constante entre as espécies estudas. Foram avaliados aspectos relativos ao tipo e número de lados das aréolas e a presença ou não de vênulas. A arquitetura foliar como ferramenta taxonômica mostrou-se capaz de fornecer características diagnósticas entre as espécies coletadas, principalmente entre as vênulas.

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Publicado

29-07-2016

Edição

Seção

Artigos