ANÁLISE DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA ATENDER ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA REDE REGULAR DE ENSINO

Iodayse Suanne Oliveira, Maria Clara de Oliveira Lopes, Ivoneide Maria da Silva, Valerie Sarpedonti

Resumo


A implantação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) em janeiro de 2016, foi um grande avanço no que tange os direitos das pessoas com deficiência (PcD), garantindo, entre outros, o direito à matrícula nas escolas de ensino regular. Quatro anos depois, a pertinência dessa medida se encontra novamente em pauta no governo, além de suscitar inúmeros debates nos âmbitos sociais e escolares. A formação dos professores é um dos critérios amplamente questionado. De forma a providenciar dados atuais sobre o assunto, esse estudo analisou a opinião de 33 professores de escolas públicas da região metropolitana de Belém em relação à capacitação profissional, o atendimento dado a esse alunado e posicionamento sobre a LBI, levando em consideração o ano de formação dos profissionais. Os resultados indicaram que os professores formados há menos de 10 anos possuem melhor formação e demonstram maior envolvimento no atendimento de PcD. Uma análise da estrutura curricular de três universidades federais brasileiras indicou que essas instituições ainda não adequaram a proposta de disciplina para formar professores capacitados. Apesar de reconhecer a importância da inclusão e não presenciar atos de bullying, 43% dos professores entrevistados se posicionaram contra a LBI.


Palavras-chave


Lei Brasileira de Inclusão; educação inclusiva; capacitação de professores.

Texto completo:

Vol15-1-art-3


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Revista UniAraguaia - ISSN: 2676-0436



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