TRÁFICO ILEGAL UMA AMEAÇA CONTÍNUA PARA AS AVES BRASILEIRAS

Márcia Regina Banzoni de Souza, Hélcio Marques Junior Marques Marques

Resumo


As políticas públicas de gestão ambiental devem ter como objetivo principal servir como orientação na solução de conflitos, analisando o bem estar social e a conservação de recursos para as futuras gerações. Durante as últimas décadas, o tráfico ilegal foi possivelmente a principal causa da extinção da espécie Cyanopsitta spixii na natureza. A região nordeste é a porta de tráfico de aves silvestres para outras regiões do país e até mesmo para fora do país. O trabalho objetivou avaliar a realidade do tráfico no Brasil, propondo ações favoráveis ao combate do tráfico e uma análise à reintrodução da ararinha azul na natureza. Os dados fornecidos pelo IBAMA foram correspondentes aos anos de 2010 a 2015. Ceará e Paraíba foram os estados que mais registraram apreensões de aves silvestres segundo dados do IBAMA. Na região Nordeste durante os cinco anos foram apreendidas um total de 28.850,00 aves silvestres. Os psitaciformes foram o terceiro grupo com maior número de indivíduos apreendidos, sendo a espécie Eupsittula cactorum com um total de 428 indivíduos, e a espécie Forpus xanthopterygius com 117 indivíduos. Foi registrado um total de 22 espécimes de psitaídeos, das quais duas na categoria em perigo (EN), sendo Amazona vinacea e a Amazona rhodocorytha, e outras duas na categoria vulnerável (VU) a Anodorhynchus hyacinthinus e Guaruba guarouba. Cabe ao pode público fechar lacunas na lei que favorecem os comerciantes do tráfico de animais silvestres. E também que as novas gerações se apercebam das problemáticas ambientais pressionando as leis governamentais.


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