ESCOLAS CRIATIVAS: (RE)SIGNIFICANDO A PRÁXIS EDUCATIVA

Elciene Borges da Silva Moreno, José Firmino de Oliveira Neto

Resumo


A escola constitui-se enquanto uma instituição social com a função de auxiliar a criança no processo de integração à sociedade por meio do processo de ensino-aprendizagem, possibilitando o conhecimento historicamente acumulado pelo homem, com vista à transformação social. Assim, dialogamos neste texto sobre a urgência de uma educação que considere o sujeito social na sua inteireza, emoção e cognição juntas, com vista a uma formação compromissada com a transformação humana. Dado o exposto, este trabalho questiona: Em que concepção de educação a práxis educativa das instituições escolares tem se ancorado? E ainda, há espaço para uma escola criativa? Assim, objetivamos (re)pensar a prática pedagógica materializada nas instituições escolares brasileiras, com vista, a vislumbrar a natureza de uma Escola Criativa. Portanto, desenvolvemos um trabalho de natureza qualitativa, mediante um estudo bibliográfico. No transcorrer da investigação que realizamos, conseguimos perceber que muitas instituições escolares ainda não conseguiram romper totalmente com uma educação tradicional, sendo que para essas cumprir horários e regras vale mais que criar, inventar, pintar, dançar, investigar e se fazer protagonista da construção do seu conhecimento. Porém, concluímos defendendo o tempo-espaço das escolas criativas, afinal há lugar para elas, ou mesmo precisamos de instituições fundadas nessa concepção para a materialização da transformação social. Nesse viés, apresentamos a Rede Internacional Escola Criativa - RIEC como força motriz para apoiar a escola que anseia pela ruptura com uma educação tradicional.


Palavras-chave


práxis educativa; escola criativa; interdisciplinaridade.

Texto completo:

VOL17-1-ART-1


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Revista UniAraguaia - ISSN: 2676-0436



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