PRODUTIVIDADE E VALOR NUTRITIVO DE CAPIM PAREDÃO SOB DOSES DE ADUBAÇÃO POTÁSSICA E ALTURAS DE RESÍDUO

Autores

Palavras-chave:

crude protein, defoliation, forage, Panicum maximum

Resumo

A escolha da forrageira é um dos fatores importantes a se considerar nas áreas de pastagens, além de que seja responsiva a adubação para facilitar o manejo como é o caso de Panicum maximum (syn. Megathyrsus maximus). Com esse intuito, objetivou-se avaliar a produtividade e o valor nutritivo de capim Paredão sobre doses de adubação potássica e alturas de resíduo em experimento conduzido em casa de vegetação com delineamento experimental em blocos casualizados, esquema fatorial 5x3, sendo cinco doses de adubação potássica (0; 30; 60; 90 e 120 kg de K2O ha-1) que corresponderam a 0; 0,24; 0,48; 0,72 e 0,96 g de KCl /vaso, e três alturas de resíduo (5; 15 e 30 cm). Foram utilizados vasos com capacidade de 9 dm3, preenchidos com solo caracterizado como Cambissolo, coletado na camada de 0-20 cm de profundidade. As avaliações foram realizadas a cada 30 dias, determinando a altura de planta, número de folhas, número de perfilhos, massa seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e ácido. A altura de resíduo de 30 cm promove maior altura de planta, teor de proteína bruta e FDN, o que favorece a qualidade da forragem. Doses crescentes de potássio proporcionaram menor teor de proteína bruta. Recomenda-se a adubação do capim Paredão com doses de 88,62 kg de K2O ha-1 (7,69% de PB).

Palavras-chave: desfolhação; forragem; proteína bruta; Panicum maximum

Biografia do Autor

Moniky Suelen Silva Coelho, Universidade Federal de Mato Grosso

Formada em Zootecnia pela Universidade Federal de Mato Grosso, em que lá foi bolsista voluntária no laboratório de química e física do solo. Foi estagiária da EMPAER no laboratório de Nutrição animal. Possui mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (UFMT), na área de Forragicultura e Pastagens.

Mayra Suyapa Sauceda de Castellon, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Agropecuária pela Universidade Católica do Trópico Seco (UCATSE) da Nicarágua (2000) e mestrado em Agrofloresta Tropical (2010) pelo Centro Agronômico Tropical de Investigación y Enseñanza (CATIE) na Costa Rica. Atualmente, está doutorando no Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalhou como docente da UCATSE. Possui experiência de 15 anos na implementação de projetos de desenvolvimento económico sustentável com organizações internacionais, ONGs e associação de produtores (as). Coordenação e gerente de projetos

Joadil Gonçalves de Abreu, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa-MG (1989), Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa-MG (1992), Doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras-MG (2005), Pós-Doutorado na Universidad de Sevilla/Espanha (2020) e na Universidade Federal de Santa Catarina (2023). Foi Pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (EMPAER-MT) no período de 1991 a 1994. Desde 1995 é Professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Atualmente é Professor Titular da Faculdade de Agronomia e Zootecnia da UFMT (Campus Cuiabá). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Avaliação, Produção e Conservação de Forragens, atuando principalmente nos seguintes temas: ensilagem, fenação, capineiras. 

Oscarlina Lúcia dos Santos Weber, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui Graduação em Agronomia e em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT (1979), Mestrado (1984) e Doutorado (2000) em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz-USP. Engenheira Agrônomo (1979 a 2008) da UFMT. Atualmente é Professora Associada da UFMT. Ministra disciplinas nos cursos de Graduação de Agronomia e de Zootecnia da Faculdade Agronomia e Zootecnia. Leciona disciplinas e orienta no Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical atuando na área de Recursos Naturais. Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical (Mestrado e Doutorado) da UFMT no periodo de 2019 a 2021.

Nicolau Elias Neto, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui doutorado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atua nas áreas de Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal, Bromatologia, Microrganismos Simbiontes dos Biomas Brasileiros. Ministra aulas em Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal, Microbiologia Geral e Recursos Forrageiros Nativos dos Biomas Brasileiros. É professor Associado III da Faculdade de Agronomia e Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso.

Inácio Martins da Silva Neto, Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG)

Professor das disciplinas de Anatomia e Fisiologia Animal, Forragicultura e Pastagens, e Zootecnia dos Ruminantes do Curso de Agronomia do Univag Centro Universitário de Várzea Grande. Possui graduação em zootecnia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2008). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em forragicultura e manejo de pastagens. Mestre em Ciência Animal pela Universidade Federal de Mato Grosso/Cuiabá (2010). Doutor em Agricultura Tropical com ênfase em Produção e Nutrição de Ruminantes pela Universidade Federal de Mato Grosso (2015). Graduando em Administração na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Cuiabá.

Publicado

05-10-2024

Edição

Seção

Artigos