BARREIRAS À PRÁTICA DO CUIDADO HUMANIZADO EM AMBIENTE HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Wátila de Moura Sousa Universidade Federal de Jataí (UFJ)
  • Felipe Aquino Domiciano Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Camila Oliveira Barbosa de Morais UniAraguia
  • Tauana Callais Franco do Nascimento UniAraguaia
  • Thalissa Cristine de Melo
  • Joane Severo Ribeiro

Resumo

Objetivo: Identificar as principais barreiras à prática do cuidado humanizado no ambiente hospitalar. Método: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, buscando artigos publicados entre 2010 e 2024 nas bases de dados BVS, PubMed e SciELO. Resultados: As principais barreiras identificadas na literatura foram: sobrecarga de trabalho da equipe de saúde, falta de tempo, infraestrutura inadequada, de recursos humanos e materiais, dificuldades na comunicação entre equipe, pacientes e familiares, e a cultura organizacional focada em procedimentos técnicos em detrimento do cuidado humanizado. Conclusão: É fundamental que as instituições hospitalares implementem estratégias para superar essas barreiras, como a melhoria das condições de trabalho da equipe, o investimento em treinamento e educação continuada, o desenvolvimento de protocolos de comunicação eficazes e a promoção de uma cultura organizacional que valorize o cuidado humanizado.

PALAVRAS-CHAVE: cuidado humanizado; barreiras; pratica diária.

 

Biografia do Autor

Wátila de Moura Sousa, Universidade Federal de Jataí (UFJ)

Graduado em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGO). Especialista profissional em Fisioterapia Respiratória pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva - ASSOBRAFIR/COFFITO. Especialista em Fisioterapia Hospitalar com ênfase em Terapia Intensiva e em Fisiologia do Exercício Aplicada à Clínica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente é membro do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Cardiovascular - NUPREC/UFG e professor efetivo da Universidade Federal de Jataí (UFJ), lotado no Instituto de Ciências da Saúde - curso de Fisioterapia, na área de Fisioterapia Cardiovascular e Terapia Intensiva.

Felipe Aquino Domiciano, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutorando no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás (2023-2027). Mestre em Direitos Humanos pelo Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás (2021-2023). Especialista em Direito Civil e Processo Civil pela Escola Superior de Direito (2018-2019), Direito Contratual pelo Complexo de Ensino Renato Saraiva (2019-2020), Docência no Ensino Superior pela Faculdade Estratego (2020-2022), Direito Previdenciário pela Faculdade Legale (2020-2021), na Lei Geral de Proteção de Dados pela Faculdade Legale (2022-2023) e em Direito Penal e Processo Penal pela Faculdade Legale (2022-2023). Graduado em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira - Campus Goiânia (2013-2017). Atualmente é Advogado regularmente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás e vice-coordenador da Subcomissão de Direitos Humanos das pessoas refugiadas da OAB/GO (2022/2024). Segue a linha de pesquisa democracia e desigualdades, que tem por objetivo tematizar a relação entre democracia e desigualdade no aspecto social, político, econômico e jurídico no âmbito do Estado nacional e da proteção internacional, principalmente sobre migração internacional e de apoio/amparo a grupos de minorias, quais sejam, migrantes, refugiados, pessoas com deficiências e com doenças graves.

Camila Oliveira Barbosa de Morais, UniAraguia

Graduada em biomedicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goias (PUC-GO). Mestra em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutora em Medicina Tropical e Saúde pública pela UFG. Atualmente é docente substituta na UFG lotada no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP); docente adjunta no Centro Universitário UniAraguaia; docente ajunta no Centro Universitário UniCambury.

Tauana Callais Franco do Nascimento, UniAraguaia

Graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Goiás (2016). Doutoranda em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Universidade de Brasília. Mestre em Ciências da Reabilitação pela Universidade de Brasília. Pós Graduada (lato sensu) em Fisioterapia Traumato-ortopédica pelo Centro de Desenvolvimento Científico em Saúde e Social. Tem experiência na área de ensino superior, extensão e pesquisa. Coordenadora do Curso de FIsioterapia e Docente do Centro Universitário Araguaia. Preceptora de Estágio em Fisioterapia na área da traumato-ortopedia na Universidade Salgado de Oliveira - Centro UNIVERSO Goiânia. Atuação nas áreas de traumato-ortopedia e desportiva.

Thalissa Cristine de Melo

Fisioterapeuta graduada pela PUC Goiás (2015) com mestrado (em andamento) em Atenção à Saúde (PUC Goiás). Possui especialização em Fisioterapia Cardiopulmonar e Terapia Intensiva (2017) e Fisiologia do Exercício (2020). Especialista em Urgência e Emergência na modalidade residência multiprofissional em saúde pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (PRMPS HC-UFG/EBSERH). Experiência nas áreas de Reabilitação Cardiovascular, saúde do idoso, fisioterapia hospitalar e terapia intensiva.

Joane Severo Ribeiro

Professora efetiva da Universidade Federal de Jataí (UFJ), lotada no Instituto de Ciências da Saúde - Curso de Fisioterapia, na área de Fisioterapia Pélvica, Fisioterapia em Saúde Coletiva e Epidemiologia. Possui graduação em Fisioterapia (2010) e Ciências Sociais (2006) pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado (2014) e doutorado (2023) em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, e mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015).Membro da Sociedade Brasileira de Imunologia - SBI e da Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher - ABRAFISM.

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Publicado

08-06-2025

Edição

Seção

Artigos