O contexto de implementação do Capitalismo e a emergência da subjetividade privatizada

Paola Regina Carloni

Resumo


Desde os primordios da civilização o homem tenta entender a subjetividade que o constitui. Remonta-se este processo ao surgimento da razão na Grécia Antiga com o nascimento da Pólis, momento em que a subjetividade se pautava num homem indivisível voltado para o bem da coletividade. Durante a Idade Média esta subjetividade se constituiu pela religião, ainda com a concepção de homem indivisível, mas à imagem e semelhança de Deus. Este cenário muda com o surgimento da Modernidade, em que verdades são questionadas e o homem deixa de buscar as respostas na religião, na raça ou na coletividade de um modo geral, mas passa a buscar a verdade em si, pois a verdade agora se dá para ele, internamente. Este novo modo de conceber a subjetividade, que se denomina de subjetividade privatizada, coloca o homem em uma situação de desamparo e insegurança, ao mesmo tempo em que lhe propicia uma liberdade nunca antes experimentada. Esse nova concepção é propiciada pelo individualismo da sociedade capitalista, em que o lucro é buscado acima das necessidades coletivas. O objetivo deste artigo é refletir sobre as mudanças nesta concepção para entender que tipo subjetividade se constitui no contexto do capitalismo.


Palavras-chave


Capitalismo; subjetividade privatizada ; visão de homem

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Revista UniAraguaia - ISSN: 2676-0436



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