O contexto de implementação do Capitalismo e a emergência da subjetividade privatizada

Autores

  • Paola Regina Carloni Faculdade Araguaia

Palavras-chave:

Capitalismo, subjetividade privatizada, visão de homem

Resumo

Desde os primordios da civilização o homem tenta entender a subjetividade que o constitui. Remonta-se este processo ao surgimento da razão na Grécia Antiga com o nascimento da Pólis, momento em que a subjetividade se pautava num homem indivisível voltado para o bem da coletividade. Durante a Idade Média esta subjetividade se constituiu pela religião, ainda com a concepção de homem indivisível, mas à imagem e semelhança de Deus. Este cenário muda com o surgimento da Modernidade, em que verdades são questionadas e o homem deixa de buscar as respostas na religião, na raça ou na coletividade de um modo geral, mas passa a buscar a verdade em si, pois a verdade agora se dá para ele, internamente. Este novo modo de conceber a subjetividade, que se denomina de subjetividade privatizada, coloca o homem em uma situação de desamparo e insegurança, ao mesmo tempo em que lhe propicia uma liberdade nunca antes experimentada. Esse nova concepção é propiciada pelo individualismo da sociedade capitalista, em que o lucro é buscado acima das necessidades coletivas. O objetivo deste artigo é refletir sobre as mudanças nesta concepção para entender que tipo subjetividade se constitui no contexto do capitalismo.

Biografia do Autor

Paola Regina Carloni, Faculdade Araguaia

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás (2010), intituição em que também obteve o título de graduação em Comunicação Social - Jornalismo (2004) e especialização Lato Sensu em Assessoria de Comunicação (2007). Atualmente cursa Psicologia pela Universidade Federal de Goiás e é professora dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Ciências Biológicas e Ciências Contábeis na Faculdade Araguaia.

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Publicado

01-08-2011

Edição

Seção

Artigos