A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU SOBRE O NEOTECNICISMO PRESENTE NA EDUCAÇÃO
Keywords:
Neotechnics, education, BNCCAbstract
In this article, we present a brief discussion on the perception of graduate students regarding how neotechnicism is manifested in education. This is a qualitative research approach as per Lüdke and André (2013) and content analysis by Bardin (2016). We used interviews in the form of questionnaires, applied before and after the presentation of a seminar to master's and doctoral students, whose theme was neotechnicism. The results indicate that neotechnicism is concealed in public education policies and is not perceptible by everyone. We also concluded that the understanding of the definition, practical examples in school, the notion of the precarization of teaching work, accountability, productivity, and results based on competencies and skills of teaching and learning were only perceived after the study and debates on the topic.
References
REFERÊNCIAS
ANJOS, Ricardo Eleutério dos. Base Nacional Comum Curricular e Educação Escolar de Adolescentes: uma análise baseada na pedagogia histórico-crítica e na psicologia histórico-cultural. In: MALANCHEN, Julia; MATOS, Neide da Silveira Duarte de.; ORSO Paulino José, (org.). A pedagogia Histórico-Crítica, as Políticas Educacionais e a Base Nacional Comum Curricular. 1. ed. – Campinas, SP: Editora Autores Associados, 2020. p. 179-206.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução: Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016.
BRASÃO, Mauricio dos Reis; ARAÚJO, José Carlos Souza. Neotecnicismo na Educação: origem e concepção. In: OLIVEIRA, Lucas Rodrigues (Org.). Educação: dilemas contemporâneos: volume XI. Editora: Pantanal, Nova Xavantina, MT, 2022. p. 6-22.
BRASIL. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 41-44, 22 dez. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 20 de dezembro 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, p. 46-49, 15 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CURY, Carlos Roberto Jamil; REIS, Magali; ZANARDI, Teodoro Adriano Costa. Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez Editora, 2018.
FREITAS, Luiz Carlos de. Responsabilização, meritocracia e privatização: conseguiremos escapar ao neotecnicismo? Seminário de Educação Brasileira, 3. Centro de Estudos Educação e Sociedade, Campinas, fev. 2011.
FREITAS, Luiz Carlos de. Os Reformadores Empresariais da Educação e a Disputa pelo Controle do Processo Pedagógico na Escola. Educação & Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1085-1114, out.-dez., 2014.
FREITAS, Luiz Carlos de. Neotecnicismo digital. Avaliação Educacional – Blog do Freitas. 11 jul. 2021. Disponível em: https://avaliacaoeducacional.com/2021/07/11/neotecnicismo-digital/. Acesso em: 22 dez. 2022.
GALIAN, Cláudia Valentina Assumpção; PIETRI, Émerson DE; SASSERON, Lúcia Helena. Modelos de professor e aluno sustentados em documentos oficiais: dos PCNS à BNCC. Educação em Revista, Belo Horizonte. v.37, e25551, 2021.
MARSIGLIA, Ana Carolina Galvão et al. A base nacional comum curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 1, p. 107-121, abr. 2017.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo. 2. ed. EPU: 2013.
MIRA, Marilia Marques; ROMANOWSKI, Joana Paulin. Tecnicismo, neotecnicismo, e as práticas pedagógicas no cotidiano escolar. Anais eletrônicos do IX Congresso Nacional de Educação - Educere, PUCPR, p. 10208-10219, out. 2009.
OLIVEIRA, Israel Torres Rodrigues de; FERNANDES, Manuel José Pina. O Neotecnicismo enquanto tendência pedagógica: estudo de caso em Juazeiro do Norte. Anais eletrônicos do XIII Encontro Cearense de Historiadores da Educação – ECHE, Fortaleza: IMPRECE, p. 818-830, 2014.
PINTO, Samilla Nayara dos Santos; MELO, Savana Diniz Gomes. Mudanças nas políticas curriculares do ensino médio no Brasil: repercussões da BNCCEM no currículo mineiro. Educação em Revista, Belo Horizonte. v.37. e34196, 2021.
SAVIANI, Dermeval. O neoprodutivismo e suas variantes: neoescolanovismo, neoconstrutivismo, neotecnicismo. In:SAVIANI, Dermeval. Histórias das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. p. 425-451.
SAVIANI, Dermeval. Educação Escolar, Currículo e Sociedade: o problema da Base Nacional Comum Curricular. In: MALANCHEN, Julia; MATOS, Neide da Silveira Duarte de.; ORSO Paulino José, (org.). A pedagogia histórico-crítica, as políticas educacionais e a Base Nacional Comum Curricular. 1. ed. – Campinas, SP: Editora Autores Associados, 2020. p. 54-84.
SILVA, Cárita Maria Domingues da; SILVA, Elson Marcolino da; LAQUIMAN, Mariana. Neotecnicismo pedagógico: pressupostos teóricos iniciais. Anais eletrônico do Seminário de Pesquisa, Pós-Graduação, Ensino e Extensão do CCSEH – SEPE, Anápolis, p. 1-9, 2016.
SILVA, Andréa Villela Mafra da. Neotecnicismo: a retomada do tecnicismo em novas bases. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas. Londrina, v. 19, n.1, p. 10-16, 2018.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The copyright of the published articles will be transferred to the Uniaaraguaia Magazine, allowing its subsequent reproduction as transcription and with due citation of source. In the event of acceptance and before the publication of the article, the plaintiff (s) shall write a statement formally transferring copyright to the magazine.
The author may also print and distribute copies of his article, provided that he mentions that the rights belong to the Uniaaraguaia Magazine.
Author rights include the right to reproduce in full or partly by any means, distribute this article, including figures and photographs.
By submitting originals to the Uniaaraguaia magazine, the author or authors express agreement with the following terms:
a) Authors maintain copyright and grant Uniaraguaia magazine the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of work with recognition of the authorship and initial publication in this magazine.
b) Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-expiration distribution of the work version published in this magazine (eg publish in institutional repository or as book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
c) Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) to any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and citation of published work.