CONJUNTURAS SOBRE A VELHICE: (IN)DEFINIÇÕES SOBRE O ENVELHECIMENTO
Resumen
O envelhecimento populacional perpassa questões objetivas e subjetivas na configuração multidimensional da velhice, inclusive em sua definição. Dada a complexidade desse fenômeno, procurou-se refletir sobre o panorama conceitual da velhice. As definições sobre este fenômeno buscam uma homogeneidade que se sustenta em fatores heterogêneos, sejam eles de ordem biológica, sócio-histórica ou política. O entendimento do envelhecimento deve considerar sua multidimensionalidade e, assim, reverberar na necessidade de contextualização a partir da interdisciplinaridade. Os paradigmas encontrados indicam a mutabilidade e a fragilidade da concepção sobre a velhice, o que favorece vulnerabilidades sociais, uma vez que se evidenciou que tal definição não está desvinculada de preceitos econômicos e políticos; portanto, definir o que é ou não uma pessoa idosa também atende a interesses políticos e econômicos, os quais, assim como todos os outros fatores, não são independentes da multidimensionalidade cultural, social, legal e biológica. Nessa perspectiva, discutir a natureza mutável de parâmetros e definições sobre a velhice é de grande valia e necessário em diversos campos, sendo necessário um constante equilíbrio entre as atribuições subjetivas e objetivas à velhice e a identificação desse parâmetro nas discussões voltadas para as pessoas idosas nas mais diversas esferas. Por fim, ressalta-se a importância de uma abordagem interdisciplinar no estudo do envelhecimento, refletindo sobre a velhice não apenas como um conjunto de conceitos e definições, mas também reconhecendo sua mutabilidade nas percepções acerca dessa população. Ao discutir, produzir, intervir e criar para as pessoas idosas, é essencial considerar as nuances que envolvem o que significa ser idoso.
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