RISCO DA TRÍADE DA MULHER ATLETA EM CORREDORAS E SUA RELAÇÃO COM CONSUMO ALIMENTAR DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO NOVA
Palabras clave:
síndrome da tríada da mulher atleta, consumo alimentar, alimentos industrializadosResumen
A prática de exercício físico, quando associada a um desequilíbrio entre ingestão e gasto calórico, pode desencadear a Tríade da Mulher Atleta: uma síndrome caracterizada por baixa disponibilidade energética, disfunção menstrual e densidade mineral óssea reduzida. A falta de estudos que avaliem a qualidade da dieta das mulheres nessa condição dificulta o entendimento sobre como a alimentação está relacionada com a Tríade. Portanto, o presente estudo tem como objetivo relacionar o risco da Tríade em corredoras com o consumo alimentar segundo a classificação NOVA. Trata-se de um estudo transversal realizado com 7 atletas do sexo feminino com idade entre 18 e 39 anos. Foram coletados dados antropométricos e dietéticos, e o risco da Tríade foi avaliado pelo Questionário LEAF-Q. As mulheres com risco da Tríade representaram 28,5% da amostra e apresentaram menor massa corporal, IMC, percentual de gordura e maior volume de treinamento. O risco da Tríade foi relacionado com uma ingestão proteica excessiva, um menor aporte de carboidratos e maior consumo de fibras. Também foi observado um maior consumo de alimentos in natura, minimamente processados, ingredientes culinários e ultraprocessados nas atletas com risco. Os resultados evidenciam uma falta de conscientização sobre escolhas alimentares saudáveis neste grupo, além de possivelmente apontarem um padrão de alimentação em comum entre mulheres com risco da Tríade. Portanto, práticas de intervenção multidisciplinares para estabelecer um quadro de saúde adequado para as atletas, além de condutas que garantam prevenção, promoção e tratamento dessa condição são necessárias.
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