USO DO ÍNDICE NDVI PARA DETEMINAÇÃO FENOLÓGICA DA CULTURA DA SOJA

Autores

Palavras-chave:

sensoriamento remoto, Glycine max L., Fenologia

Resumo

O Brasil é o maior produtor de soja mundial, com destaque para a produção nos estados de Mato Grosso, Paraná e Goiás. Ano após ano avanços veem sendo obtidos na produtividade brasileira. Esses avanços estão diretamente vinculados ao desenvolvimento de tecnologias de manejo e monitoramento das áreas de produção no país. Neste sentido técnicas de sensoriamento remoto para aquisição de informações de um determinado objeto sem a obrigação do contato direto têm sido amplamente integradas à agricultura, objetivando o monitoramento das lavouras e otimização no uso de agrotóxicos e insumos. Dentre os dados adquiridos por meio do sensoriamento remoto, estão os índices de vegetação que tem demonstrado boa relação com características fisiológicas e biofísicas da vegetação. Este tudo teve como objetivo avaliar a variabilidade do NDVI (Índice de vegetação por diferença normalizada; tradução adaptada) nos diferentes estádios de crescimento de cultivares de soja de ciclo médio e precoce. Foram utilizados dados de NDVI refletidos do dossel de plantas de soja na safra 2019/2020 cultivadas no sudeste mato-grossense, obtidos através da plataforma Field Focus. A partir dos dados obtidos determinou o valor médio de referência para cada dia após a emergência das plantas, durante todo o ciclo das cultivares. Para comparação da variação do NDVI nos estádios fenológicos de cada cultivar foi construído o intervalo com 95% de confiança para o valor médio do NDVI. A variação do NDVI foi dependente do estádio e da cultivar, mostrando-se sensível para cultivares de mesmo ciclo. Cultivares de ciclo precoce apresentam maiores valores de NDVI nos estádios iniciais e em um espaço de tempo menor, em relação às cultivares de ciclo médio, que possuem um ciclo maior, consequentemente, estádios iniciais com maiores durações. Essas informações permitem concluir que o monitoramento da fenologia usando o NDVI deve ser espeífico por cultivar, independentemente do ciclo.

Biografia do Autor

Vitória da Silva Estevam, Centro Universitário UniAraguaia

Engenheira Agrônoma formada pelo Centro Universitário UniAraguaia

Nívea Patrícia Ribeiro Reges, Universidade Federal de Goiás

Engenheira Agrônoma e Mestranda em Agronomia no Departamento de Solo e Água da Universidade Federal de Goiás

Marcos Paulo dos Santos, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

Professor EBTT do Departamento de Ciências Agrárias/Fitotecnia do IFMS - Nova Andradina

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Publicado

2023-05-24

Edição

Seção

Artigos