DOSES DE CALCÁRIO AVALIADAS EM CAPIM CAPIAÇU BRS CULTIVADO EM SOLO DE CERRADO

Autores

  • ITAMAR OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
  • Wilson Mozena Leandro
  • Tassia Tuane Moreira dos Santos
  • Thiago Augusto Sampaio Teles
  • Priscyla Batista Passos
  • Mariane Porto Muniz

Resumo

Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de verificar o efeito de doses crescentes de calcário dolomítico no desenvolvimento do Capim capiaçu BRS. Para isso, foi realizado um ensaio, em condições controladas, utilizando as doses de 0; 1,0; 2,0 e 4,0 t/ha de calcário dolomítico com 12% de óxido de magnésio e aproximadamente com 25% a 30% de óxido de cálcio em quatro repetições. A fertilidade do solo foi corrigida aplicando uma adubação básica constituída de 100 kg/ha de P2O5 como Yoorin master S1 (16%), 60 kg/ha de K2O como cloreto de potássio (58%) e 20 kg de FTE Br12 como fonte de micronutrientes. Essas plantas foram replantadas em ambiente controlado, até desenvolverem o sistema radicular para serem replantadas definitivamente em vasos de plástico de dez litros de volume.  O solo utilizado foi um LATOSSOLO VERMELHO Ácrico do cerrado de baixa fertilidade. As plantas-mudas permaneceram em crescimento durante 90 dias a partir do transplante. Foram coletados os parâmetros, produção de massa, altura, número de perfilhos e diâmetro das plantas, para caracterizar o desenvolvimento comparativo de doses de calcário no desenvolvimento do Capim Capiaçu. A correção da acidez do solo e os fertilizantes foram aplicados apenas no primeiro cultivo.  As socas foram desenvolvidas aproveitando o resíduo dos fertilizantes e do calcário conforme é realizado na prática dos agropecuaristas.  As médias foram submetidas à análise de regressão para conhecer a dosagem de calcário necessária para conseguir o máximo de produção. A cultura desta forrageira respondeu ao calcário em todos os três cortes realizados podendo indicar 2,56 toneladas de calcário dolomítico.

Publicado

31-12-2024

Edição

Seção

Artigos