ANÁLISE DA MOBILIDADE DOS OMBROS E O RISCO DE LESÕES EM ATLETAS AMADORES DE BEACH TENNIS
Resumo
O Beach Tennis (BT), criado na Itália e introduzido no Brasil em 2008, tornou-se uma prática esportiva amplamente difundida, especialmente durante a pandemia, por ser uma atividade ao ar livre que respeita o distanciamento social. Apesar de seus benefícios recreativos e de saúde, a modalidade apresenta alta incidência de lesões nos ombros devido aos movimentos repetitivos característicos do esporte. Este estudo avaliou a mobilidade dos ombros de 15 praticantes amadores de BT, utilizando o teste funcional de mobilidade (Functional Movement Screen - FMS) para identificar compensações que aumentam o risco de lesões. Os resultados mostraram que, no lado dominante, 46,67% dos participantes realizaram o movimento perfeitamente, 40% com compensações, 6,67% não realizaram o movimento mesmo sem dor, 6,67% não conseguiram realizar o movimento sem dor. No lado não dominante, 20% obtiveram nota máxima do teste, 66,67% realizaram o movimento com compensações, 20% não conseguiram realizar o movimento sem dor (nota 1), sem casos de dor. Conclui-se que o equilíbrio funcional entre os lados do corpo é essencial para a prática segura do BT, e que intervenções específicas podem melhorar a mobilidade, reduzir compensações e prevenir lesões. Estudos futuros devem explorar amostras maiores e incluir acompanhamento longitudinal para aprofundar o impacto do BT na saúde dos praticantes.
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