ESCOLAS ESPECIALIZADAS: UMA ANÁLISE SOBRE SUA SUBSISTÊNCIA FRENTE À POLITICA PÚBLICA DE INCLUSÃO

Juliany Alves Castro, Cláudia Tavares do Amaral

Resumo


A atualidade ainda é marcada pelas discussões sobre o processo de inclusão de alunos nas escolas de ensino regular, porém, há muitos profissionais e muitas famílias que acreditam que os alunos público-alvo da Educação Especial devem ser direcionados para escolas especializadas, pois, assim, terão suas necessidades atendidas de forma mais abrangente. Este artigo insere-se nesse contexto e tem como objetivo analisar a existência de escolas especializadas perante a legislação que enfatiza a inclusão e a obrigatoriedade das escolas regulares de receberem estudantes com deficiência. Como metodologia, a pesquisa teve cunho bibliográfico e documental, pautando-se, sobretudo, em autores como Mendes (2006, 2010, 2019), Pletsch (2012) e Silva (2006), que tratam da temática e nos fornecem elementos para subsidiar o estudo. Os resultados apontam para diferenciações muito evidentes nas escolas especializadas e nas escolas regulares, principalmente diante da postura pedagógica e metodológica com esses alunos. Remetem à necessidade de maior investimento em formação espeífica dos professores que atuam nas escolas regulares, para que seja possível diminuir impactos negativos na inclusão dos alunos com deficiência nesse espaço, e para minimizar preconceitos de segregação histórica que marcam aquelas pessoas com deficiência, fazendo com que sejam direcionadas às escolas especializadas, mesmo quando não oferecem condições de socialização e interação com alunos que não possuem deficiência.


Palavras-chave


Educação Especial. Segregação na educação. Legislação educacional

Texto completo:

VOL16-3-ART-12


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Revista UniAraguaia - ISSN: 2676-0436



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