ESCOLAS ESPECIALIZADAS: UMA ANÁLISE SOBRE SUA SUBSISTÊNCIA FRENTE À POLITICA PÚBLICA DE INCLUSÃO

Autores

Palavras-chave:

Educação Especial. Segregação na educação. Legislação educacional

Resumo

A atualidade ainda é marcada pelas discussões sobre o processo de inclusão de alunos nas escolas de ensino regular, porém, há muitos profissionais e muitas famílias que acreditam que os alunos público-alvo da Educação Especial devem ser direcionados para escolas especializadas, pois, assim, terão suas necessidades atendidas de forma mais abrangente. Este artigo insere-se nesse contexto e tem como objetivo analisar a existência de escolas especializadas perante a legislação que enfatiza a inclusão e a obrigatoriedade das escolas regulares de receberem estudantes com deficiência. Como metodologia, a pesquisa teve cunho bibliográfico e documental, pautando-se, sobretudo, em autores como Mendes (2006, 2010, 2019), Pletsch (2012) e Silva (2006), que tratam da temática e nos fornecem elementos para subsidiar o estudo. Os resultados apontam para diferenciações muito evidentes nas escolas especializadas e nas escolas regulares, principalmente diante da postura pedagógica e metodológica com esses alunos. Remetem à necessidade de maior investimento em formação espeífica dos professores que atuam nas escolas regulares, para que seja possível diminuir impactos negativos na inclusão dos alunos com deficiência nesse espaço, e para minimizar preconceitos de segregação histórica que marcam aquelas pessoas com deficiência, fazendo com que sejam direcionadas às escolas especializadas, mesmo quando não oferecem condições de socialização e interação com alunos que não possuem deficiência.

Biografia do Autor

Cláudia Tavares do Amaral, Universidade Federal de Catalão

Doutora em Educação pela Universidade de Lisboa (diploma reconhecido pela USP), mestre em educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Pedagoga pela mesma Universidade. É professora do magistério superior na Universidade Federal de Catalão no Curso de Pedagogia e no Programa de Pós Graduação em Educação na Linha de Pesquisa de Práticas Educativas, Formação de Professores e Inclusão.

Publicado

2022-05-11

Edição

Seção

Artigos