O CELULAR COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA ANÁLISE DO VÍDEO GANGNAM STYLE DO PSY

Autores

Palavras-chave:

Arte, aprendizagem, autonomia, experiência, reflexivo.

Resumo

Este artigo apresenta uma reflexão sobre o vídeo do artista Psy da música Gangman Style trabalhado na disciplina de Arte. O recurso usado para análise do vídeo foi o celular e a didática baseia-se na análise das observações levantadas pertinentes as cenas apresentadas no vídeo, a letra da música, assim como a desconstrução do vídeo através de uma (re)significação do uso dos aparelhos celulares dos alunos. Para tal, vamos nos basear em diversos autores para estruturar nossa pesquisa em três momentos, antes, durante e depois. A fim de aproveitar cada momento na tentativa de atingirmos o máximo do projeto que é agregar conhecimento e explorar novas possibilidade de acordo com a realidade dos alunos com o uso de recursos tecnológicos, fazendo com que consequentemente possamos despertar nos alunos à atenção para o uso consciente desse recurso. Nosso estudo além de dialogar com o conceito de arte procura despertar nos alunos o uso autônomo e consciente do celular, para se chegar a isso partimos do debate em sala de aula mediado pelo professor. O debate procurou orientar os alunos e levantar questionamentos para possibilitar que cada um reflita e não imponha uma resposta ideal e que se aplicasse a todos envolvidos, o estudo procura dialogar dentro da diversidade da sala de aula e que cada aluno possa falar e ser ouvido, possibilitando a cada um compreender a importância e o potencial dos recursos tecnológicos.

Biografia do Autor

Leide Dayanne Silva de Sousa, Universidade Federal de Goiás

Possui Licenciatura em PEDAGOGIA pela FACULDADE ALBERT EINSTEIN (2015) e graduação em Tecnologia em Design de Moda pela Universidade Estadual de Goiás (2013). Especialização em Arte Educação Intermediática Digital e Especialização em Educação Inclusiva com ênfase no AEE. Atualmente é coordenador pedagógico. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Arte. 

Paulo Petronilio Correia, Universidade de Brasília

Paulo Petronílio é filósofo, Doutor pela UFRGS. Professor Adjunto III de Filosofia na UnB. Atua também no Programa Interdisciplinar em Performances Culturais da UFG e no PPGCEN/UnB. É autor dos livros ?Performances na encruzilhada: estética e aprendizagem no candomblé? e ?Corpo, Estética, Diferença e ouras performances nômades?, ?Pedagogia Trágica: um pensar humano demasiado humano na Educação?, ?Gilles Deleuze e as dobras do sertão? e outros. Organizou o livro ? ?Performances da Cultura : ensaios e diálogos?. Atualmente estuda Corpo, Gênero, Estéticas do trágico, questões étnico-raciais, vidas na fronteira, entre lugares e marcadores da Diferença na cena, nas narrativas, nas artes e na cultura. O filósofo trabalha com autores de inspiração nietzschiana e pós- estruturalistas: Foucault, Deleuze - Guattari, Derrida, Butler, Beatriz Preciado e outras Multidões. Experimenta as Filosofias da Diferença, o pensamento diaspórico e pós-colonial nas performances culturais. Estuda também os saberes estéticos da cultura afro-brasileira. Desse modo, o filósofo percorre o nada familiar, a esquizocenia, o que embaralha, o que vai na contra corrente da representação clássica, o que provoca o desconforto, o estranho, o nômade, o devir, o caótico, o que não é e nunca será, o mal dito, o malvisto em Performances e outras danças que ainda estão por vir.

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Publicado

25-05-2017

Edição

Seção

Artigos