ANÁLISE DA RELAÇÃO DE VIGOREXIA E DISTÚRBIO DE IMAGENS DE INDIVÍDUOS DO SEXO MASCULINO PRATICANTES DO TREINAMENTO RESISTIDO

Autores

  • Raynner Régis Rodrigues Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira
  • Ademar Azevedo Soares Júnior Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira
  • Aysha Jussara Ivonilde Carrim Faculdade Araguaia, Universidade Federal de Goiás http://orcid.org/0000-0003-4079-0329

Palavras-chave:

Dismorfofobia Corporal, Distúrbio, Imagem Corporal, Transtorno Dismórfico Corporal, Síndrome de Adonis

Resumo

A dimorfofobia é um fenômeno emergente na sociedade e as causas não são muito bem compreendidas, fato que reforça a necessidade de investigação contínua com perfil multidisciplinar, pois um conjunto de profissionais mais familiarizados com os sinais e sintomas comuns são capazes de identificar especificamente e prescrever o tratamento mais adequado para atletas ou praticantes de musculação. Este estudo objetivou realizar uma pesquisa bibliográfica e a aplicação de um questionário com 14 questões de caráter exploratório e fechado para identificar a ocorrência de vigorexia entre praticantes de treinamento resistido em academia localizada na região Norte do muniípio de Goiânia. Os resultados revelam que 17,9% dos 28 entrevistados apresentaram indícios fortes que caracterizam o distúrbio e 59% não estão satisfeitos com a autoimagem. Portanto esses grupos categorizados de acordo com a pontuação utilizada merecem atenção e orientação quanto ao cuidado do corpo e mente sem que esse comportamento se transforme em distúrbio. Conclui-se que ainda existe grande necessidade de mais investigações a respeito desse tema que foi descrito apenas há 25 anos e se trata de uma patologia indolor e silenciosa, que pode desestruturar não só a saúde do praticante de atividade física como afetar a sua vida social, profissional e familiar.

Biografia do Autor

Aysha Jussara Ivonilde Carrim, Faculdade Araguaia, Universidade Federal de Goiás

Formação técnica em Bioquímica (ETECAP), graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2000), mestrado em Medicina Tropical (UFG/2005) e doutorado em Ciências Ambientais (UFG/2012). Atuou como professora da Faculdade Araguaia (disciplinas de Bioquímica, Microbiologia, Química Orgânica e Química Ambiental), no curso de especialização (Saúde Pública e meio ambiente; Biotecnologia Ambiental). Atuou como assistente na Embrapa/GO, nas Faculdades Alfredo Nasser (disciplinas de Química Geral e Inorgânica e Bioquímica) e como professora substituta na Universidade Federal de Goiás, nas disciplinas de Controle de Qualidade Biológico e Microbiológico de Medicamentos, Análise Farmacêutica (microbiologia), Controle de Qualidade Físico Química de Medicamentos (prática), Gestão da Qualidade na Indústria Farmacêutica e Noções de Biossegurança por dois anos; Pontifícia Universidade Católica de Goiás no curso de Zootecnia nas disciplinas de Biologia Celular e Microbiologia e Imunologia. Áreas principais de atuação: atividade enzimática, atividade antagônica, micro-organismos endofíticos, controle de qualidade microbiológico, microbiologia ambiental, bioquímica, biossegurança, boas práticas de laboratório e gestão e garantia da qualidade de produtos farmacêuticos e biodiesel. Ampla experiência em laboratórios didáticos do curso de Ciências Farmacêuticas e Ciências Biológicas, controle de qualidade de produtos acabados farmacêuticos, cosméticos, matéria-prima e água para fins farmacêuticos, controle de estoque e compras de reagentes, vidrarias e equipamentos, elaboração de procedimento de operação padrão.

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Publicado

2018-12-12

Edição

Seção

Artigos