BEHAVIORISMOS: ASPECTOS HISTÓRICOS E INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS

Autores

  • Luiza Macedo Ferreira Professora Mestre da Universidade Paulista- Campus Goiânia
  • Sarah Tolentino Soyer Fraga Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Sônia Maria Mello Neves Professora titular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Palavras-chave:

Behaviorismo Watsoniano, Behaviorismo Metodológico ou Mediacional/Neobehaviorismo, Behaviorismo Radical.

Resumo

O Behaviorismo, compreendido como uma abordagem teórica da psicologia, apresenta três posições filosóficas sendo elas: o Behaviorismo Watsoniano/Metodológico, o Mediacional/Neobehaviorismo e o Radical. Estes se diferenciam em vários pontos e se convergem em outros. O objetivo geral do presente artigo foi identificar as mais relevantes influências e precursores de cada Behaviorismo, assim como suas principais características. Além disso, teve como objetivo específico aprofundar sobre o Behaviorismo Radical, visto que é a filosofia da ciência em vigor sobre os estudos do comportamento em psicologia. No Behaviorismo Metodológico, Watson torna o comportamento observável seu objeto de estudo sendo influenciado fortemente pelo objetivismo e mecanicismo, estudos em psicologia animal e a psicologia funcional. O Behaviorismo Mediacional/Neobehaviorismo adicionou a nova variável “organismo” ao estudo comportamental da proposta watsoniana, tendo como precursores Tolman e Hull. Por fim, o Behaviorismo Radical criado pelo psicólogo B. F. Skinner com uma proposta de visão monista divergindo do behaviorismo watsoniano têm como principais influências Darwin, Thorndike e Ernst Mach. Seu objeto e estudo é o comportamento compreendido como a relação entre o organismo e o seu ambiente, a qual é mutuamente influenciável. 

 

Publicado

05-10-2024

Edição

Seção

Artigos